A Boeing também vai suspender e para aviões da Rússia e suas atividades no país
Durante o tradicional discurso de Estado da União, na noite de terça-feira (1), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o fechamento do espaço aéreo do país para aeronaves da Rússia.
A ação é mais uma resposta à invasão da Ucrânia, ordenada pelo governo de Vladimir Putin, na última quinta-feira (24).
A FAA, a agência de aviação civil dos Estados Unidos, emitiu uma notificacão (Notam) oficializando o bloqueio, que começou a valer às 23h (Brasília) na própria terça-feira. Os norte-americanos se juntam ao Canadá que havia tomado a mesma medida previamente. Nenhuma outra nação do continente americano impôs sanções aos russos, ao menos até o momento.
Também ontem a Boeing decidiu suspender os serviços de reposição, manutenção e e técnico às companhias aéreas da Rússia, além de interromper as atividades de um dos mais importantes centros de design da fabricante, em Moscou.
No chamado Boeing Design Center, foi feito o projeto do 787 e do 747 Dreamlifter, aeronave cargueira de transporte interno de peças. Há outros três centros deste tipo nos Estados Unidos e na Ucrânia. Este último, localizado na capital, Kiev, abriga 1.100 funcionários. Em comunicado, a Boeing informou estar focada em garantir a segurança de seus colaboradores na região de conflito.
Marcel Cardoso
Publicado em 02/03/2022, às 06h10
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