50 anos após o primeiro voo do F-15, o caça ainda é destaque com a moderna versão Eagle EX
Há 50 anos, em 27 de julho de 1972, na Base Aérea de Edwards, no Estado norte-americano da Califórnia, o primeiro exemplar do McDonnell Douglas F-15A Eagle (hoje Boeing) alçava voo para se tornar um dos caças mais famosos e eficientes do mundo.
Celebrating a golden 5⃣0⃣th anniversary of #F15 pride in the sky! 🎉
— Boeing Defense (@BoeingDefense) July 27, 2022
From A to EX, F-15 keeps flying, built on a legacy airframe that’s been modernized & optimized for air superiority now and into the future. #50YearsOfFlightpic.twitter.com/03tmTVPy
Quando F-15 o idealizado, o mundo vivia os tempos da Guerra Fria (1947-1991). Tanto os Estados Unidos quanto a extinta União Soviética estavam em meio à corrida armamentista e isto não foi diferente na avição militar.
O mais novo caça da força aérea norte-americana tinha que ser rápido, ter uma alta potência, manobrabilidade e cumprir missões de superioridade aérea como, por exemplo, interceptações.
De 1972 a 2022, várias versões do Eagle foram feitas, entre elas o F-15B (biposto) e o C/D foram incorporados em 1979 e já apresentavam algumas melhorias. Já nos anos 1980 e 1990, mais atualizações foram feitas e a versão F-15E foi introduzida. Avançados mísseis AIM-7, AIM-9 e AIM-120A e um sistema de guerra eletrônica tática já estavam no caça.
O F-15 tem a fama de nunca ter sido abatido em um Dogfight, ou seja, um combate aéreo diretamente com outro avião.
No quesito exportação, poucos países tiveram o ao Eagle. Na lista, apenas os principais aliados norte-americanos, como Arábia Saudita, Coreia do Sul, Cingapura, Catar, Israel e Japão. Estes dois últimos puderam ter caças específicos para suas necessidades: O F-15I e F-15J, respectivamente.
Hoje, 50 anos após o voo do F-15A, a versão mais recente do lendário caça norte-americano, o F-15EX, marca mais uma etapa de vida deste avião de suma importânica para a aviação militar dos EUA.
O moderno modelo dispõe de um radar de varredura eletrônica AESA AN/APG-82(V)1 ou mesmo a capacidade do transporte de armas hipersônicas, além de sensores e de um software que garantirão o melhor desempenho em missões de guerra eletrônica, entre outras atualizações.
A Usaf planejava ter uma frota de 114 unidades, mas o novo planejamento orçamentário prevê um corte de aeronaves. Com confirmação da redução, é esperado que sejam entregues 80 unidades do Eagle EX.
Com a chegada dos F-15EX, a Força Aérea norte-americana poderá aposentar seus antigos F-15C/D Eagle, que estão na ativa há mais de 30 anos.
Por André Magalhães
Publicado em 28/07/2022, às 09h05
+lidas